Blog coletivo da turma EC2014
terça-feira, 7 de outubro de 2014
terça-feira, 30 de setembro de 2014
Fiz um avião!
O INÍCIO. Na 3ª série a
professora pediu que os alunos fizessem um trabalho homenageando o brasileiro Alberto
Santos Dumont (1973-1932), o suposto inventor do primeiro avião. A melhor
maneira de homenageá-lo seria construindo um avião que voasse. Pedi duas caixas
de ovos de isopor a minha mãe. Marquei e cortei as asas e o corpo do avião com
máxima precisão. Fiz dois cortes na “aeronave”, o primeiro mais ou menos no
meio e outro na parte terminal para encaixar as asas. Prendi um clips na frente
para garantir equilíbrio e o lancei para alto. Senti-me o próprio Santo Dumont.
Os primeiros protótipos foram inviáveis para o voo e fui obrigado a construir
outros até que finalmente o último conseguiu voar dignamente atingindo certa
altura e estabilidade vindo pousar no telhado de casa.
Bom,
ir até o telhado não era problema. Pela minha agilidade jovial, escalei o muro
lateral, passei para o pé de abacate do vizinho rente ao muro e cheguei até o
telhado. Pisei com cuidado nas telhas até chegar ao avião. Peguei e o joguei
para o quintal. Percebi que o voo estava perfeito. No momento da volta me
pendurei num galho que o meu pai havia cortado deixando um pedaço. Não era
problema, estava acostumado com aquilo, contudo a descida não foi satisfatória.
O galho se partiu. Newton tinha razão quanto à lei da gravidade (G). Fui puxado
para o chão encontrando no meio caminho o muro lateral. Vi no meu corpo a
consagração da 3ª lei de Newton – lei de ação e reação. Beijei o muro perdendo
quase a metade do lábio inferior, além do corpo todo ralado. Sem entender, acordei
na casa do vizinho. Desesperadamente, pela dor, levei a mão à boca e quando
olhei, vi uma cor vermelha tingir os meus dedos. Não me restava outra atitude a
não ser gritar pela minha mãe. O resto dá para imaginar. Porém, fiquei sem
apresentar o meu avião!
O que aconteceu com os dinossauros?
Alexander Kellner trata de um tema controverso: a hipótese de que esses répteis poderiam não ter desaparecido se o asteroide ou cometa responsável por sua extinção tivesse caído na Terra antes ou depois da época em que caiu.
Por: Alexandre Kellner
Ciência Hoje
Publicado em 20/08/2014 | Atualizado em 20/08/2014
Por: Alexandre Kellner
Ciência Hoje
Publicado em 20/08/2014 | Atualizado em 20/08/2014
O número de hipóteses para explicar o desaparecimento dos dinossauros e outros grupos no final do Cretáceo é grande e tem enfoques diversificados, variando desde doenças e epidemias até fatores externos ao nosso planeta. Sem entrar em cada uma delas, duas linhas de questionamento são as principais levantadas pelos cientistas.
A primeira é se a extinção foi gradual ou abrupta. Isso se deve ao fato de que praticamente não existem registros de dinossauros nas proximidades do limite K-Pg, e muitos paleontólogos consideram que há uma gradual diminuição da diversidade desses répteis quando se chega ao final do Cretáceo.
A segunda linha de questionamento enfoca se a causa da extinção se deve a evento único ou a vários eventos. Está claro que no final do Cretáceo houve significativa flutuação do nível do mar (que ora invadia os continentes, ora se afastava deles), influenciando necessariamente os organismos. Também foram registrados grandes derrames de lava, evidenciando intensa atividade vulcânica no final do Cretáceo. O principal deles, chamado Deccan Traps, ocorreu na Índia.
Com espessura em torno de 2.000 m e abrangendo hoje 500 mil km2 (deve ter sido ainda mais extenso no passado), essas rochas se formaram entre 68 e 60 milhões de anos. O vulcanismo teve intensidade maior em torno de 66 milhões de anos e, sem dúvida, influenciou a fauna e flora daquele período, ao menos localmente.
Um problema relacionado com o Deccan Traps é que a datação dos fluxos de lava não pode ser feita com precisão, com margens de erro muito grandes para uma análise mais precisa de quando ocorreram. Assim, alguns autores têm dificuldade para associar diretamente esse intenso vulcanismo à extinção dos dinossauros.
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